ASSESSORIA DE
COMUNICAÇÃO DA AAM/SE
Vereador
de Socorro entrará com ação popular contra Fábio Henrique
Vagner
Rogeris (PSB) acusa lavagem de dinheiro; Prefeitura nega
O vereador reeleito de Nossa Senhora do Socorro Vagner
Rogeris (PSB) acusa o prefeito do município, Fábio Henrique, de cometer
irregularidades com a doação do solo público e com verbas destinadas à
construção de prédios públicos
Ele promete entrar até o dia 19 de dezembro com
um pedido de impugnação da posse do prefeito eleito, além de ajuizar uma ação
popular solicitando explicações sobre doações de terrenos, obra paralisada de
uma creche e aluguel de um circo para capacitações à época da última eleição municipal.
Vagner Rogeris destaca que, entre 2010 e 2012,
foram mais de seis projetos de doações de áreas públicas para entidades
sindicais, associações
e igrejas, porém passados mais de dois anos, como manda a lei, nada foi
construído nos terrenos.
Os projetos
de lei de doação de terreno citados
pelo vereador são os de cessão de solo público ao Sindicato dos Radialistas de
Sergipe, à Igreja Católica do Marcos Freire e para a construção de um depósito
e uma praça da Empresa Novo Rumo, além
dos projetos de cessão ao Sindicatos dos Taxistas, à Associação
Beneficente dos Policiais Militares e ao Sindicato dos Agentes de
Endemias.
O próprio vereador foi o relator dos projetos,
dos quais três foram aprovados e três rejeitados pela Câmara de Vereadores de
Nossa Senhora do Socorro.
Vagner Rogeris confirma que deu o parecer
favorável à doação de três terrenos, mas um deles, o do Sindicato dos
Radialistas, já passou dois anos e nada foi construído no local. “Ele [Fábio
Henrique] tem que pedir a anulação. Inclusive o promotor do Meio Ambiente,
Sandro Luiz da Costa, através do parecer 02/2012, faz recomendação para que o
prefeito anule os processos ou mande novos projetos. Ele fez ouvido de mercador
e quer se desfazer do Ministério Público”, afirma.
Ele ainda questiona que os terrenos doados aos
sindicatos dos Radialistas e dos Agentes de Endemias seriam para construção de
residências, mas pergunta: “como é que vai doar um patrimônio público sem
contrapartida? Imagine doar um local para a construção do Shopping Prêmio sem contrapartida,
somente para enriquecimento dos empresários”.
Verba pública em terraplanagem
Um outro questionamento feito pelo vereador é o
de gastos públicos com a terraplanagem de um terreno que serviria para a
construção de uma creche municipal com verbas federais e que, após realizar as
primeiras obras de limpeza do terreno, verificou-se que o local não era
adequado.
Segundo ele, um outro terreno foi cedido pelo
Estado, gastou-se mais verbas públicas, porém o processo de cessão não foi
concluído porque havia pendengas judiciais.
Vagner Rogeris ainda critica a forma como foi
alugado um circo localizado nas imediações do terminal de ônibus do conjunto
Marcos Freire, com verbas especificas para capacitação e realização de cursos,
mas que apareceu na localidade em pleno período eleitoral. “Foram gastos mais
de R$ 400 mil para palestras de crianças. É lavagem de dinheiro”, acusa.
Contraponto
A assessoria de Comunicação da Prefeitura
Municipal de Nossa senhora do Socorro, através do representante Henrique Matos,
informou que o vereador tenta levantar erros que foram, justamente, cometidos
por ele.
Ele explicou que foi feito um pedido de cessão
dos terrenos, o vereador Vagner Rogeris foi o relator, deu parecer favorável
dizendo que era legal e que tudo estava de acordo com a legislação. “Quanto aos
desvios de verba, ele terá que provar. Todas as colocações são infundadas”,
disse Matos.
Quanto ao passar dos dois anos de doação, como
manda a lei, Henrique foi enfático ao dizer que talvez o vereador não tenha conhecimento
que ainda não se passou o prazo que determina a legislação, mas que, mesmo
assim, há um trâmite entre os sindicatos e a Caixa Econômica Federal, a fim de
que sejam construídas as residências. “Não houve doação a particulares,
mas a entidades de caráter público. Os sindicatos farão conjuntos residenciais
e a igreja, um centro social”, explicou.
No que se refere ao terreno do conjunto Jardim em
que seria construída a creche, Henrique Matos confirma que o primeiro local não
era apropriado por haver minadouros. Porém, a construção está sendo feita no
segundo terreno doado pelo Estado, mas no momento está paralisada por questões
tramitando em Brasília.
O assessor ainda explicou que o circo foi alugado
para capacitar jovens envolvidos com drogas, visando sua reinserção na
sociedade e no mercado de trabalho, e ainda para funcionar como uma área de
lazer para a comunidade.
Fontes: F5NEWS (Silvio Oliveira), Publicado: em 16/11/2012 às 18:30:00, Postado: pela AAM/SE/11/2012
SGT EDUARDO – RADIALISTA DRT -
0008105/DF.
ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO – AAM/SE.
Aproveito para chamar atenção de toda sociedade, isso não pode ficar assim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário